Monday, 22 May 2017

Curiosidade






Prazer com culpa


         Todos nós temos alguma coisa na vida que gostamos, mas não queremos admitir. Pode ser um programa de tv, um show, um músico e até um livro. Aquele livro que dá uma vergonha ler em público. Ou aquele cd que você só escuta na solidão de seu quarto ou no carro, em volume baixo. Em inglês existe um termo que traduz esse fenômeno com perfeição: guilty pleasure (prazer culpado ou prazer com culpa).
         Eu não gosto de reality shows, não assisto a BBB, ou The Voice (de qualquer país), American Idol, The X-Factor, etc... Mas eu tenho uma confissão que me enche de vergonha: eu gosto de assistir aos vídeos de candidatos que se dão mal no X-Factor. Aqueles que acham que podem cantar, mas entregam uma performance sofrível e que muitas vezes fazem os juízes rirem. Eu não sei por que isso me diverte, ou eu sou uma pessoa muito ruim ou... Não sei. Divirto-me ainda mais quando o candidato é rude. Eu sinto muita vergonha.
         Outra coisa que é ridícula e que me faz rir muito são aqueles sites em que publicam erros de digitação de celular (www.damnyouautocorrect.com) e eu fico rindo muito dos erros. Se alguém me vê lendo aqueles posts certamente pensam que sou louca ou que estou vendo algum filme muito engraçado.

         Na música... Eu passei por um período em que eu não admitia que gostava das músicas de James Blunt. Recentemente descobri que não era a única e hoje eu sei que tamanha bobagem. Eu posso entrar em maiores detalhes de uma outra feita – mas existe neste blog uma postagem a respeito de Blunt que fala sobre isso – mas sempre será um prazer hoje falar sobre meu gosto musical com outras pessoas. Acontece que não costumo gostar de músicas modernas porque dou menos importância ao ritmo, eu prefiro uma letra inteligente às letras presentes no gênero Funk brasileiro, por exemplo. Eu odeio funk, devo informar. A batida... Aquilo me irrita profundamente. Mas deixo isso para outra oportunidade.
         Na adolescência passei por uma fase terrível em que eu achava que não podia ver filmes de criança. Eu alugava e assistia escondida, não admitia que tinha visto. Hoje eu compro entrada para assistir Procurando Dory com a maior naturalidade. Tenho até personagens de animação favoritos, tais como os Minions e Scrat, o esquilinho de Era do Gelo.
         O que devemos fazer mesmo é abraçar o fato que gostamos de certas coisas que consideramos vergonhosas, mas mesmo assim não deveríamos sentir nenhuma vergonha.
          Finalizo com alguns exemplos do twitter de James Blunt, que também me fazem rir muito.



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