The
Afterlove – James Blunt
James Blunt sempre foi conhecido por suas músicas mais
acústicas, acompanhado apenas pelo violão, piano e bateria. Desde que apareceu
com o hit You’re Beautiful o cantor vendeu mais de 20 milhões de discos e
faz turnês mundiais para cada álbum lançado. No entanto, seu nome sempre está
envolto em críticas e até mesmo repúdio ao músico.
Esse tratamento resultou em um fenômeno silencioso em que
alguns fãs do cantor não admitiam gostar de sua música, como se fosse uma
vergonha. Isso se deu muito pela cobertura dada pela mídia a respeito de seu
trabalho, fazendo com que as pessoas sentissem culpa por gostarem de sua
música, por medo que soasse piegas.
No final de 2016 ele anunciou pelo Twitter – de forma bem
inusitada – que lançaria um novo álbum em 2017. A maneira em que o fez gerou
bastante publicidade para o cantor. Em uma tradução livre ele escreveu: “Se você acha que 2016 foi ruim, eu vou lançar
um novo álbum em 2017.” @jamesblunt, Twitter.
A verdade é que James Blunt conseguiu se reinventar. Fez uso
do estigma que já imperava em que algumas pessoas tinham vergonha de gostar de
sua música e usou de bom humor para publicar um vídeo (ver abaixo).
Em 24 de Março de 2017 ele finalmente liberou o disco. Eu
tinha comprado online, então quando acordei já estava liberado no meu celular.
Confesso que a primeira impressão foi de estranheza: ele fez uso de
instrumentos eletrônicos, as letras estavam mais sinceras e até mesmo mais
corajosas e a medida que eu ia escutando mais vezes fui elegendo faixas
favoritas.
É um álbum inovador e tem trazido novos fãs para o cantor.
Entre as faixas, eu destaco Don’t give me those eyes, Heartbeat,
Bartender
e Make
me Better (parceria de James com Ed Sheeran). Na versão extendida do
álbum temos acesso a três outras músicas: Courtney’s Song, 2005 e
Over.
Curiosidade: a música entitulada 2005 fala a respeito da canção You’re
Beautiful, pela qual o cantor é constantemente atacado.
James Blunt é conhecido por não expressar – ou escrever –
ideias políticas. Nesse álbum, pela primeira vez, ele toca no assunto no que se
refere a situação mundial envolvendo as diferentes etnias, refugiados e até
mesmo o Presidente Norte-Americano Donald Trump. Segundo o próprio James Blunt ele pensa que a música é sobre
união, que diferentes etnias, culturas, gêneros e idades não importam, tornam-se
um quando cantam juntos músicas que todos gostam.
Se você ainda não conhece o novo álbum de James Blunt ele
está disponível no Spotify.


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